abuso sexual intrafamiliar
Tendo em vista a elevada incidência epidemiológica, considera-se o Abuso Sexual um problema de saúde publica e interdisciplinar em que a Psicologia, o Direito, a Medicina, o Serviço Social estão inseridos para enfrentar e prepara no processo de reintegração, intervenção e saúde mental em que envolve toda a sociedade e a relação da família com a mesma e, segundo dados do ministério da saúde apontam que esse tipo de violência é mais comum contra crianças de zero a nove anos. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), reconhecido internacionalmente como o mais avançado em termos de proteção integral da Criança e do Adolescente, abrange não só aos abandonados e ou em conflitos com a lei, mas também em situação de risco, em que na criança são violados seus direitos à vida, à saúde e ao bem-estar físico e psicológico. Esse Estatuto assegura às crianças e adolescentes condições de serem vistas e respeitadas como cidadãos com direitos pessoais e sociais garantidos. As transformações ocorridas no plano social, econômico e a ineficiência de políticas e instituições encarregadas de garantir a ordem publica e o respeito a cidadania, confirmam a multicausalidade e complexidade dos processos de produção e reprodução da violência.
O Trabalho proposto poderá contribuir para percebermos como funciona a dinâmica da violência Sexual Infantil e desafios futuros, já que apesar da existência de leis que protegem a criança, ainda sim a infância tem sido alvo de violência em varias culturas e classes sociais, impactando no desenvolvimento que seguem por toda a vida.
Segundo alguns autores, define-se Violência Sexual Infantil como uma relação de forças que de um lado esta a dominação e no outro a coisificação, ou seja, a hierarquia e o humano não como sujeito, e sim como coisa. Inúmeros são as causas apontadas como fatores responsáveis pelo aumento da violência. Os fatores de riscos estão inseridos a todas as modalidades de violência domesticas que são: