Abuso sexual Infantil
Ate muito recentemente, o abuso sexual de criança era tratado como um assunto proibido na sociedade. Entretanto, de alguns anos para cá esse tabu vem sendo quebrado, principalmente por conta da ação dos movimentos feminista, visto ser a mulher a vítima mais comum. E o que tem sido encontrado é alarmante, não apenas em freqüência de tais práticas, mas também em termos de conseqüência biopsicossociais. A criança, além de todo o sofrimento durante o abuso sexual, pode sofrer danos de curto e longo prazo; e uma simples intervenção precoce e efetiva pode modificar todo o desenvolvimento da criança. O “poder masculino” na relação de gênero, ou seja, o fato do homem ainda possuir o papel de patrão, de dono e de superior á mulher, é fator determinante da violência contra a criança, baseada numa cultura adultocentrica (o adulto sabe tudo, pode tudo). O abuso sexual se caracteriza como um ato de violência praticado quando alguém se utiliza de uma criança para sentir prazer sexual e é caracterizado como toda a ação que envolve a questão do prazer sexual quando uma criança não for capaz ou não tiver idade para compreender, conseqüentemente provocando culpa, auto-estima, problemas com a sexualidade, dificuldade em construir relações duradouras e falta de confiança em si e nas pessoas. Diante do exposto, após tomar conhecimento de uma situação de abuso sexual e importante amparar a vitima, dando apoio, amizade e transmitindo segurança, pois esta criança poderá estar com sua confiança abalada e geralmente não acredita que alguém possa ajudá-la e procurar ajuda para que possa ser denunciado o caso , pois é denunciando que podemos combater o problema, a omissão, além de permitir a continuidade do abuso também é crime, punido por lei. Entretanto, fechar os olhos, parar de fingir que o abuso sexual de criança “só pode acontecer na família dos outros” e o mesmo que negar sua existência.
PALAVRA – CHAVE: Abuso sexual infantil, família, comportamento social