Abuso infantil
É o abuso físico e/ou psicológico de uma criança por parte de um adulto. Envolve a imprudência, negligência ou um ato praticado com dolo contra o bem-estar ou saúde da criança, como alimentação ou abrigo. Pode também envolver agressões psicológicas como xingamentos ou palavras que causem danos psicológicos à criança, e/ou agressões de caráter físico, como espancamentos, queimaduras ou abuso sexual (que também causam danos psicológicos). A super-proteção dos pais ou responsáveis também pode ser considerada abuso infantil, por isolar a criança da sociedade. Em alguns casos, o abuso infantil leva à morte.
A criança que sofreu abuso se manifesta das seguintes maneiras:
• Isolamento emocional
• Dificuldades de fala e/ou linguagem
• Ausência de contato olho-a-olho
• Medo ou pânico de alguém ou algum lugar
Algumas sequelas do abuso infantil:
• Agressão
• Abuso de substâncias
• Disfunção sexual na idade adulta
• Depressão
• Tendências suicidas
• Auto culpa, gerando a desconfiança interpessoal
A neurobiologia do abuso infantil Maus tratos na infância eram vistos como causadores do desenvolvimento de mecanismos de defesa intra-psíquicos, responsáveis pelo fracasso do indivíduo na idade adulta. Ou como paralisadores do desenvolvimento psicossocial, mantendo a vítima presa à condição de “criança ferida”. Pesquisadores acreditavam que as consequências do abuso eram tratáveis via terapia, porém estuda-se que tais danos podem ser permanentes no desenvolvimento e funções cerebrais: o hemisfério cerebral esquerdo (responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa, dominante em 98% dos seres humanos) de pessoas vitimadas desenvolve-se significativamente menos do que deveriam.
Geralmente, os abusadores fazem isso devido a disfunções comportamentais e emocionais. Podem ser pessoas com deficiência de empatia, incapazes de perceber o quanto está prejudicando outra pessoa.
Ao desconfiar que o abuso está ocorrendo, é necessário