Abuso de Alcool entre jovens
As reuniões sociais sempre pretendem ser agradáveis e divertidas, mas costumam, apesar disso, um fator de ansiedade para muitas pessoas. A maioria dos indivíduos já experimentou a sensação de desconforto ou de inadequação nesse tipo de reunião. Quem, por exemplo, não se lembra de algum momento desagradável vivido numa festa? Nessas situações o álcool é usado, não só como fonte de prazer para o paladar, mas sobretudo para aliviar as tensões. Beber em comum é também um ritual de identificação social partilhando do mesmo “prazer”. As pessoas estabelecem entre si uma espécie de cumplicidade, como se dissessem: “Você é capaz de sentir prazer e eu também sou”. A própria escolha da bebida e a maneira de ingeri-la servem para demonstrar refinamento e outros atributos que membros de um grupo ou de uma classe social valorizam e usam para se identificar (Tudo sobre drogas, 2001). Quem circula por locais onde adolescentes costumam se reunir para beber percebe a gravidade da situação. Embora seja proibida a venda de bebidas a menores de 18 anos, meninos e meninas bebem quanto querem e nos mais variados locais (Veja, 2006).
OBJETIVOS
Buscar explicação plausíveis para o uso abusivo de álcool entre jovens. Conhecer quais os efeitos positivos e negativos do consumo do álcool no contexto biológico, psicológico e social dos jovens.
Identificar maneiras eficazes de reduzir o consumo excessivo de álcool pelos jovens.
DESENVOLVIMENTO
A idéia de fazer do álcool um aliado do prazer lícito não é atual, mas data da Antigüidade, mais especificamente visível no Império Romano. Havia, nessa época, uma tendência aos prazeres e excessos, como por exemplo o uso abundante do vinho (ideologia báquica), representando pela figura do deus Baco (da Mitologia Grega), deus do prazer e da sociabilidade. Numa sociedade em que o prazer não era menos legítimo do que a virtude (representada por Hércules), o vinho ocupava um lugar privilegiado, ainda que seus efeitos