Absolência planejada
A obsolescência programada acontece quando há uma ação deliberada da empresa fabricante que força o cliente a adquirir um novo modelo do bem. É o caso dos aparelhos domésticos ou equipamentos eletrônicos.
Para as grandes corporações o lucro é apenas um objetivo secundário, uma vez que o primário é a manipulação e controle das mentes do seu cativo público alvo...
Conforme usamos um produto, é natural que este sofra desgastes e se torne antigo com o passar do tempo. O que não é natural é que a própria fabricante planeje o envelhecimento de um produto, ou seja, programar quando determinado objeto vai deixar de ser útil e parar de funcionar, apenas para aumentar o consumo.
Frase enfática de um gestor de negócios: “Se bem trabalhados desde a infância, fica mais fácil conduzí-los como marionetes depois”.
“Não importa se o modelo ainda funciona e atende plenamente às necessidades do usuário, mas, precisamos criar na mente das pessoas o conceito de que é um modelo ultrapassado, obsoleto...”, Frase de um grande agente publicitário, explicando para o cliente sua ideia de abordagem para o lançamento do novo produto.
Se um produto funciona e se torna popular em consumo, está aberto o caminho para a temporada de atualizações sem fim, onde o novo se torna velho logo que o consumidor o tem em mãos. Eis uma frase de um gerente de novos produtos, de uma grande indústria de bens de massa, e que sintetiza bem o que pensam sobre o consumo: “O estilo é capaz de destruir completamente o valor de um novo modelo, embora sua utilidade permaneça a mesma”.
Há em nossos dias uma espécie de planejamento antecipado, que determina a vida útil de cada bem durável que adquirimos. E isso quer dizer que já saem da linha de montagem das fábricas, com o dia do seu fim decretado, quando deverá ser substituído por um modelo igual em utilidade, mas diferente em estilo.
Mas, longe do modelo anterior ter se tornado imprestável de fato, todo um