Absolutismo
Absolutismo é um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha.
Através do absolutismo os monarcas tinham o poder para criar leis sem aprovação da sociedade e de criar impostos e tributos que financiassem seus projetos ou guerras. Muitas vezes, um Rei absoluto se envolvia em temas religiosos, chegando muitas vezes a controlar o clero.
Para a Igreja, a proteção do rei também foi algo muito interessante. Além de conseguir manter sua influência entre os súditos, a instituição conquistou alguns privilégios que serão tratados adiante. O mais importante agora é percebermos a importância da Igreja na legitimação do poder monárquico. Autores, membros do alto clero católico, como Bodin, Bossuet e Le Bret formularam a Teoria do Direito Divino dos Reis, que consistia na ideia de que os monarcas foram designados por Deus. Eles seriam mensageiros do Senhor na terra e por isso sua vontade não podia ser contestada. Se levantar contra o rei era se levantar contra a vontade de Deus.
No entanto, havia também uma outra corrente que buscava legitimar o poder dos reis sem utilizar a religiosidade: os leigos. Dentre os mais citados está Nicolau Maquiavel, diplomata florentino, escreveu O Príncipe, um verdadeiro manual de como chegar e permanecer no poder. Para o pensador, o rei deve ser um homem de virtude, para ser capaz de perceber tudo que ocorre ao seu redor e tomar decisões que garantam a prosperidade e a ordem. Seus atos, inclusive, não precisavam (e, de certa forma, não deveriam) estar de acordo com a moral cristã. Dessa forma, o príncipe pode mentir, roubar, matar, contanto que o seu objetivo fosse o fortalecimento de seu poder e do Estado.
O absolutismo era um grande benefício para a classe burguesa que apoiava o Rei no poder. Desta forma, os comerciantes patrocinavam os projetos do Rei e como recompensa era beneficiados nos