ABSOLUTISMO NO BARSIL
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1825 – ABSOLUTISMO NO BRASILPostado 3 de janeiro de 2013 por fernandokd e arquivado em HISTÓRIA DO BRASIL, PERÍODO IMPERIAL.
Absolutismo é o regime governamental em que o exercício do poder se concentra na vontade de uma única pessoa, e nele, por conseqüência, se exclui totalmente a interferência da vontade popular em assuntos administrativos que tenham relação com o governo.
Esse pensamento foi exposto por Nicolau Maquiavel (1469-1527) em sua obra principal – O Príncipe -, no qual defendia a idéia de que sendo o Estado um fim em si mesmo, os soberanos poderiam valer-se de todos os meios – lícitos ou não – que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder.
Seus seguidores foram vários. Na França, por exemplo, o longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o rei Luís XIV (na ilustração ao lado), conhecido como “Rei Sol”, que reinou entre 1643 e 1715, e ao qual é atribuída a célebre frase “o Estado sou eu”. Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um “primeiro-ministro”, reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Na Inglaterra, esse regime foi implantado por Henrique VII (1491-1547), que apoiado pela burguesia ampliou em 1509 os poderes monárquicos. E se tornou mais forte no reinado de Elisabeth I, mas definhou após a Guerra Civil Inglesa (1642-1649), com o rei gradualmente perdendo poderes em favor do Parlamento. A Revolução de 1688 – a “Revolução Gloriosa” – pôs um ponto final no absolutismo inglês.
No século 18 surgiram idéias políticas renovadoras que deram origem a grandes movimentos populares que culminaram, na América, na independência dos Estados Unidos (1776), e, na Europa, na Revolução Francesa (1789). Para os membros destes movimentos, seu inimigo fundamental – o absolutismo – era representado pelo conjunto dos monarcas despóticos europeus.
Diversos pensadores procuraram justificar em suas obras e existência do Estado absolutista. Como Jean