Absolutismo ingles
O rei teve seu poder fortalecido só após a Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485), um intenso conflito entre famílias nobres rivais pela posse da Coroa. Essa guerra devastou o reino, enfraqueceu a nobreza, e o povo passou a querer um governo forte que acabasse com as agitações e insegurança. Então, subiu ao trono Henrique VII, fundador da dinastia Tudor, e do absolutismo inglês.
A dinastia Tudor durou mais de 100 anos (do final do século XV ao início do século XVII). Reinaram nesse período Henrique VII, Henrique VIII e Elizabeth I. A economia se desenvolveu e cada vez mais a autoridade da Coroa crescia. A Inglaterra tornou-se uma potência comercial e marítima.
Um dos principais acontecimentos do reinado de Henrique VIII foi o rompimento com a Igreja Católica, motivado essencialmente por interesses políticos e econômicos. Henrique VIII fez o Parlamento votar o Ato da Supremacia, que o proclamava chefe supremo da Igreja Inglesa, que recebeu o nome de Igreja Anglicana. Os bens da Igreja Católica foram confiscados pela Coroa e vendidos a nobres e burgueses ingleses.
O absolutismo inglês chegou ao auge com Elizabeth I, por que em seu reinado, fez de tudo para fortalecer a autoridade real, assim como seu pai. Desenvolveu o comércio e a indústria naval, fazendo da Inglaterra a maior potência marítima do mundo.
No reinado de Elizabeth I houve uma relativa paz entre protestantes e católicos e entre a Coroa e o Parlamento, e isso deu condições ao desenvolvimento econômico do reino. O teatro inglês foi revigorado, e um dos dramaturgos mais famosos desse período foi William Shakespeare.
Com a morte de Elizabeth I, encerrou-se a dinastia Tudor, pois, como não havia herdeiros diretos, o trono foi assumido