Absenteísmo entre técnicos de enfermagem
Resumo:
Os modelos atuais de gestão exigem flexibilidade, iniciativa, criatividade e inovação. Novas relações de trabalho surgem e com elas problemas antigos reaparecem ao mesmo tempo em que novos desafios gerenciais afloram. Os serviços de saúde não ficaram a parte destas mudanças, pelo contrário, vivenciam esta realidade de maneira ativa e com impactos importantes em seu cotidiano. Atualmente a clientela, a cada dia mais consciente de seus direitos e com grau crescente de exigência, tem a expectativa de que os serviços prestados tenham qualidade e que aos poucos atinjam nível de excelência no atendimento. As organizações de saúde são estruturas complexas, onde o serviço deve ser produzido no momento da necessidade, não permitindo padronizações excessivas, adiamentos ou estocagem. Analisando a gestão dos serviços de saúde, destacou-se o absenteísmo como um dos grandes desafios nos processos gerencias. Absenteísmo é a falta do empregado ao trabalho justificada ou não, é um indicador de gestão de pessoas e permite analisar o clima organizacional. Pode ser gerenciado por meio de políticas institucionais de acompanhamento dos funcionários. Permite conhecer o comportamento dos profissionais e estabelecer o dimensionamento compatível com sua realidade, já considerando as coberturas necessárias para as ausências. Em uma época em que se destaca a importância de trabalhar a qualidade dos serviços prestados, as ausências de profissionais aumentam o risco de eventos adversos, além de demonstrar o adoecimento, desmotivação, etc dos profissionais frente às atividades exigidas. Tendo a unidade hospitalar como cenário para o desenvolvimento do estudo, optou-se por analisar o Centro de Terapia Intensiva (CTI). Este setor caracteriza-se por processo de trabalho complexo, alta demanda de atividades e exigência de