Abrigo emergencial após catastrofe bambu 2500caracteres

SUSTENTABILIDADE SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL NA ARQUITETURA DE EMERGÊNCIA EM BAMBU.

¹ LAYLA CRITINY CARNEIRO DE OLIVEIRA E SILVA;
² ANDRESSA MARIA WOYTOWICZ FERRARI

(¹ Faculdades Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná).
(² Professora Orientadora - Faculdades Ponta Grossa, Ponta Grossa, Paraná).

RESUMO: Este estudo traz uma reflexão sobre questões sustentáveis na construção de abrigos emergenciais, enfatizando o bambu como material construtivo. Os desastres naturais ocorrem de maneira espontânea afetando qualquer lugar do planeta, são desequilíbrios da natureza: tempestades, secas, inundações. Sua ocorrência, em especial em comunidades vulneráveis, afeta a sociedade e a economia. Percebe-se a fragilidade da população atingida que é levada para abrigos temporários, nem sempre confortáveis. Alguns modelos de abrigos buscam trazer melhor qualidade de vida a essas pessoas através de estruturas portáteis que respondem a requisitos simples e eficientes, capazes de suprir as necessidades de cada indivíduo por determinado tempo. Também devem suprir questões como condições climáticas, sociais, econômicas e culturais relacionadas ao contexto onde serão inseridos. Torna-se relevante prever soluções sustentáveis levando em consideração a disponibilidade de recursos e o uso eficiente dos mesmos. Neste contexto o bambu aparece como alternativa, pois é um material renovável de rápido crescimento, baixo custo, leve e resistente. No panorama brasileiro enumeram-se alguns pontos positivos: existe naturalmente em todos os estados do país, possui tecnologia construtiva simples, não é prejudicial ao meio ambiente. O bambu pode ser usado em: estrutura, paredes e móveis. Sua durabilidade é comprovada considerando-se a quantidade de obras em outros países. Economicamente representa redução de custos em relação à construção em alvenaria, além da possibilidade da geração de emprego, pois se trata de um processo manual que necessita mão de obra treinada. Outra vantagem é que as