Aborto
Que o início da vida começa na concepção já é pacífico e aceito pelos defensores da vida, pela ciência e até mesmo pelos que defendem a legalização do aborto. A afirmação de que a mulher é dona de seu corpo e, portanto, teria direito a abortar, também não tem sentido quando se reconhece que o feto é um outro indivíduo e não faz parte do corpo da mulher.
Por isso, apreciarei o tema sob o aspecto político, muito pouco debatido e quase nunca apresentado em debate público. Tendo em vista que o ambiente universitário propicia esse tipo de abordagem, nos pareceu oportuno apresentar o que está por trás da legalização do aborto sem nos preocupar em analisar os aspectos jurídicos, o ponto de vista religioso ou mesmo conceitos biológicos relacionados ao início da vida humana.
O problema da legalização do aborto se insere num contexto bem mais amplo que a simples discussão desses aspectos.
Para entendermos a problemática da legalização do aborto é necessário que examinemos a política internacional de controle de população, uma nova forma de colonialismo que os países do norte - países ricos - querem impor aos países do sul - aos países pobres. Como sabemos a “onda” de legalização do aborto, como da esterilização, como da contracepção, do casamento de homossexuais, da educação sexual hedonista faz parte de um “pacote” de medidas imperialistas que querem impor a nossos filhos, não é fato isolado e não se restringe ao Brasil e nem à América do Sul. É importante examinarmos aqui o que está por trás de tudo isso.
“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do