Aborto
Totalmente legalizado em 61 países, o aborto ainda é tabu no Brasil e na maioria das nações em desenvolvimento. É o que mostra o relatório The World's Abortion Laws 2014 (Leis de Aborto no Mundo), recém-publicado pela entidade americana Center For Reproductive Rights. De acordo com o mapa-mundi do aborto, o Brasil é uma entre as 66 nações latino-americanas, africanas, asiáticas e árabes em que interromper a gravidez é crime.
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Mapa-mundi do aborto: Brasil é um dos países mais restritivos do mundo
O estudo crava em 22 milhões o número de pessoas que fazem aborto sem segurança em todo mundo a cada ano. Desses procedimentos, 47 mil mulheres saem da clínica sem vida enquanto cinco milhões delas voltam para casa com algum ferimento. O mais alarmante: 98% desses abortos, mortos e feridos ocorrem em países onde a interrupção da gravidez é proibida.
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Desde que o primeiro mapa-relatório foi publicado, há 20 anos, 30 países legalizaram o procedimento ou diminuíram sua restrição a ele. No mapa acima, 61 países pintados de verde - onde moram 39,5% da população mundial - permitem o aborto. Na sequência aparecem os países onde essa decisão é proibida (em vermelho): 66 países e 25,5% da população.
Já nas 59 nações pintadas de laranja, o aborto (13,8% da população mundial) é aceito apenas quando a gravidez coloca a vida da mulher em risco em razão de alguma doença pré-existente. Para 21,3% da população dos 13 países pintados de amarelo, o aborto é permitido à mulher que comprovar situação de extrema pobreza ao ponto de não conseguir criar o bebê.
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Ao lado do Brasil e de seis países nas Antilhas, cinco nações proíbem completamente o aborto na América Latina: México, Venezuela, Suriname, Paraguai e Chile. Fora do continente, a