Aborto
O aborto nada mais é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero. Isto ocorre de forma espontânea ou artificial, provocando o fim de uma gestação. A criminalização do aborto não funciona de maneira nenhuma como proteção da vida do feto, e sobretudo, riscos e danos para as mulheres.
O descobrimento precoce da sexualidade aliado a falta de informação tem acarretado consequências graves, pois a cada dia que passa cresce o número de adolescentes grávidas ( entre 12 e 15 anos) (incapacidade absoluta)
Quando uma mulher busca interromper a gravidez é por que não deseja ou não pode mantê-la. Particularmente em sociedades como a brasileira, em que esta experiência é vivida na clandestinidade, solitariamente e de forma insegura, ela se torna delicada para todas as mulheres. Decidem abortar porque os maridos ou companheiros não se dispõem a assumir responsabilidades emocionais e financeiras pela criança que vai nascer. Em casos extremos, mas frequentes, os parceiros desaparecem quando informados sobre a gravidez. No Brasil, muitas mulheres não têm acesso adequado a informações e serviços de anticoncepção. Portanto, engravidam por que não estavam usando um método anticoncepcional, ou o estavam utilizando de maneira incorreta. Há também casos em que a mulher não queria engravidar e estava usando um método anticoncepcional, mas o método falhou,porém a tecnologia contraceptiva moderna e atualmente disponíveis tem efeitos colaterais a apresenta limites no que se refere à eficácia. As mulheres também decidem fazer o aborto por situações econômicas ou porque não podem arcar com mais uma responsabilidade, já que têm sobre os ombros uma sobrecarga de tarefas familiares. Muitas abortam por que precisam trabalhar e têm medo de perder o emprego. Ainda faltam no país políticas sólidas de apoio à maternidade: berçários, creches e boas escolas. As mulheres recorrem ao aborto porque a gravidez e o parto põem em risco sua saúde, algumas