ABORTO
A mulher objeto e o menino tumor 9
O que é feito dos corpos (ou o que sobrou deles) dos bebês abortados? 9
Conseqüências em longo prazo para a criança não desejada 11
1. Introdução
A difusão do aborto não é uma situação que se tenha dado pela primeira vez no século XX. Na história conheceram outras épocas nas quais um estado semelhante de sensibilidade e de falta de respeito pela vida humana levou à mesma solução contrária à ética. Mas, também, nessas épocas, como hoje, houve os que, em nome do caráter absoluto da moral natural, se declaravam energicamente contra o aborto.
A desvalorização da moral, pelo fato da existência da mentalidade pró-abortista, impede também de dar um juízo ético coerente sobre qualquer dos fenômenos imorais que se tenham registrado no passado (escravatura, sacrifícios humanos).
A espinhosa questão do aborto voluntário pode colocar-se de maneiras muito diversas. Entre os que consideram a inconveniência ou ilicitude do aborto, o problema mais freqüente é o religioso. Mas costuma-se responder que não se pode impor uma moral "particular".
2. Início da vida
Já dentro da trompa, muito próximo do ovário, poucos espermatozóides alcançam seu precioso destino, aderindo à capa grossa que cobre o óvulo. Deles, normalmente apenas um poderá penetrar esta couraça e, finalmente, fundir o conteúdo de sua cabeça com o material genético da mulher, produzindo por fim a fertilização.
Vale esclarecer que em condições normais dos processos desta etapa, só um em cada cinco conseguirá completar o processo até a gravidez. Isso poderia ser denominado de “probabilidade de gravidez espontânea”, que para a espécie humana é de uma média de 20%. Esta média pode diminuir com a idade da mulher e com alguns problemas.
O período das duas semanas seguintes é denominado pré-embrião e sua tarefa é começar a se dividir, primeiro em duas células, depois em quatro, oito, dezesseis, etc. Enquanto deverá descer pela trompa para poder alcançar o que