Aborto
Aborto é definido como "a expulsão ou extração do feto que pese menos de 500g, com a idade gestacional aproximadamente em torno de 20-22 semanas completas, ou 140-154 dias completos".
Geralmente, é considerado que antes de 20 semanas completas de gestação o feto não sobrevive, mesmo que sejam utilizados aparelhos artificiais. Poderá haver ou não viabilidade do feto com 20 a 27 semanas, e a sua condição de vitalidade estará presente, após 27 semanas completas de gestação.
O aborto é considerado espontâneo quando da "interrupção natural da gravidez antes da 20 semanas de gestação", e provocado, induzido ou inseguro, quando, para efetivá-lo, utiliza-se de qualquer processo abortivo externo, químico ou mecânico. Este último pode ter a participação voluntária ou involuntária da gestante, e ser considerado legal ou ilegal.
O aborto não é isento de risco. As complicações resultantes dele são das mais diversas ordens, e a mulher nesta situação poderá apresentar ou não: hemorragia, infecção, perfuração uterina, laceração cervical, esterilidade, culpa, depressão e morte materna.
Considerado um crime contra um feto, ou seja, um ser indefeso ou inocente, trazendo a este grandes consequências físicas e psicológicas. O feto é protegido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O aborto legalizado é previsto no código penal nos casos de estupro e risco de morte para a mãe, os outros casos estão sujeitos a pena de detenção ou reclusão. Muito se fala sobre o aborto porem pouco se fala sobre suas consequências que são muitas: laceração do colo uterino, perfuração uterina, endometrite, histerectomia, septicemias, infecção pélvica, peritonite, choques sépticos e hipovolêmicos, infertilidade entre outras. Outras consequências importantes são sequelas psicológicas para a mãe e para a família.
A mulher que não deseja a gravidez só vê como saída, a prática do aborto. Do momento em que a gravidez é confirmada até a decisão final de interrompê-la,