aborto no sus
O aborto é grave problema de saúde pública no Brasil pela magnitude da sua ocorrência e pelas complicações à saúde que chegam a ocasionar a morte, e podem ser evitadas por atenção adequada e oportuna. O aborto é permitido em casos que de estupro ou que constitui riscos á saúde da mulher. Assim realizado frequentemente de modo inseguro, ocasionando a hospitalização da mulher.
A julgar apenas pelos índices expressivos de complicações decorrentes de abortamentos realizados em condições precárias nas mulheres atendidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fica evidente que a atual lei brasileira sobre o assunto não está sendo respeitada.
- Pesquisas realizadas 2010 22% das mulheres de 35 a 39 anos declararam já ter provocado um aborto.
-No mesmo ano registrado 220.571 hospitalização por complicação no aborto.
Muitas das usuárias denunciam o serviço prestado pelas unidades, que vão desde a falta de vagas, difícil acesso e alguns caso de descriminação por parte dos profissionais. Desrespeito, negligencia, falta de informação. Existem N situações em que você tem gestações indesejadas em um determinado momento da vida e isso precisa ter um atendimento digno. Essa que é a questão.
O que fazer para melhor segurança pra quem aborta?
1º Aconselhar a não abortar em casos de mulheres saudáveis.
Em seguida, informar os malefícios que um aborto provocado pode ocasionar a saúde da mulher.
Preparar melhor os profissionais das Unidades. As normas de atenção humanizada ao aborto definem a forma de organização da atenção ao abortamento e conformam racionalidade indicativa de suas atividades estruturantes. Contudo, as normas precisam ser aperfeiçoadas com o estabelecimento de parâmetros mínimos de adequação e indicadores de avaliação, tal como existe para atenção ao pré-natal e ao parto. a atenção pós-aborto devem o mínimo salvar vidas e criar oportunidades para prevenir futuras gravidezes não