Aborto Na Adolesc Ncia
Já estamos no Século XXI, muitas mudanças ocorreram na sociedade, alguns princípios familiares foram perdidos e outros adotados. O assunto ‘sexo’ tem se tornado algo comum entre os adolescentes cada vez mais cedo, e mesmo com tanta informação (palestras, campanhas, folhetos) oferecida pelo governo nas escolas, nos posto de saúde publico, nas televisões e na internet, ainda temos um numero relevante de gravidez com causa imprevista na adolescência. Jovens sem informação, com medo da atitude e recriminação proposta pelos pais, amigos e familiares partem para o aborto. A prevalência de abortos provocado na puberdade é alta, mais alta do que em qualquer outra faixa etária. Mais de um quarto de todos os abortos ocorrem em mulheres com menos de vinte anos. Metade das adolescentes entre 15 e 19 anos que engravidam, decidem interromper a gravidez. As observações amparadas nas opiniões do senso comum apontam para a afirmação de que há uma excessiva exploração da sexualidade das mulheres que ainda não atingiram a maioridade. O número de adolescentes que passa pelo serviço do SUS para corrigir as sequelas do aborto mal feito está crescendo a cada ano. Aproximadamente 10 milhões de mulheres estão expostas a gravidez indesejada, seja por um uso inadequado de métodos anticoncepcionais ou mesmo por falta de conhecimento e/ ou acesso aos mesmos. Estima-se que ocorra no país de 1 a 1,2 milhão de abortamentos ao ano , que constituem a 5º causa de internação na rede do SUS e são responsáveis por 9% das mortes maternas e 25% das esterilidades por causa tubária. O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo que pode ser um medicamento abortivo ou chás, ou por um profissional. Os tipos de abortos utilizando processos químicos e físicos são: Drogas e Plantas, Citotec, Micricesária ou Histerotomia, Dilatação e Corte, Sucção, Curetagem, Miniaborto , Aborto na Zona Cinzenta e Amniocentese (envenenamento por sal).