aborto filosofia
Será o aborto uma opção razoável para acabar com a vida de um não-nascido?
Introdução: Será que alguém pode considerar o aborto uma opção razoável para tratar uma gravidez indesejada? Será que o aborto devia, ou não, ser legal no ponto de vista de toda a gente?
Problema: O problema sobre o qual vamos falar é o aborto.
Nós vamos apresentar duas visões diferentes sobre a questão: A primeira, embora seja legal, não deve ser usado para tratar uma gravidez indesejada; Depois, o aborto não deve ser julgado pelas pessoas, pois trata-se de uma opção pessoal.
Argumentos:
1. De um ponto de vista utilitarista, é errado matar um ser humano porque vai contra os seus interesses e o interesse de alguém deve valer tanto quanto o nosso.
2. Para Kant se o aborto fosse praticado para se ser feliz então estaríamos sobre o imperativo hipotético. Uma mulher pode não querer praticar o aborto, mas como deseja uma vida melhor para si mesma, pratica-o como forma a atingir o fim que ela deseja (felicidade). Ex: “ se pretendes uma vida melhor tens de fazer o que achas que é necessário” A felicidade na prática do aborto até podia ser o objetivo da mulher mas para Kant isto é considerado moralmente incorreto
3. Segundo a teoria Kantiana, a finalidade do aborto devia ser o bem, mas não podemos considerar a morte de um ser humano ou de outro ser vivo como “Bem”, pois estamos a tirar uma vida inocente, que não fez nada para que a sua vida lhes fosse “roubada”.
Objecções:
1. Se tivermos em conta o utilitarismo que nos diz que ações tem de contribuir para a felicidade então é moralmente correta porque a prática do aborto tem sempre lados positivos para a mulher que tomou essa decisão, ou seja, contribui para a felicidade da mulher.
2. Stuart Mill: uma ação é considerada correta apenas se promover a felicidade, defendendo que não poderia trazer dor. Se a gravidez for o resultado de violação, a mãe não se sentira bem e