Abordagens sobre a cultura
A verdade é que desde a antiguidade tem-se tentando explicar as diferenças de comportamento entre os homens, a partir das diversidades genéticas ou geográficas, já as características biológicas não são determinantes das diferenças culturais: porque, por exemplo, se uma criança brasileira for criada no Japão, ela crescerá como uma japonesa, aprendendo os hábitos, a língua, crenças e os valores do povo Japonês. O ambiente físico também não explica a diversidade cultural. Por exemplo, os lapões e os esquimós vivem em ambientes muito semelhantes, os lapões habitam o norte da Europa e os esquimós o norte da América. Era de se esperar que eles tivessem comportamentos semelhantes, mas seus estilos de vida são bem diferentes. Os esquimós constroem os iglus amontoando blocos de gelo num formato de colméia e forram a casa por dentro com peles de animais. Com a ajuda do fogo, eles conseguem manter o interior da casa aquecido. Quando quer se mudar, o esquimó abandona a casa levando apenas suas coisas e constrói um novo iglu.Os lapões vivem em tendas de peles de rena. Quando desejam se mudar, eles têm que desmontar o acampamento, secar as peles e transportar tudo para o novo local.Os lapões criam renas, enquanto os esquimós apenas caçam renas.
No novo dicionário da língua portuguesa temos que o termo cultura significa“ato, efeito ou modo de cultivar. Complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característica de uma sociedade" (COELHO, 1997). Porém no final do século XVIII e no princípio do século XIX, o termo germânico Kultur era utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, enquanto a palavra francesa Civilization