Abordagens psicológicas
A psicologia da Gestalt nasceu em 1912 com o artigo de Max Wertheimer sobre o movimento aparente. Na questão sobre movimento aparente, Wertheimer dissertava acerca do movimento quando não há efetivamente movimento físico, ou seja, quando há impressão de movimento.
A Gestalt teve outros co-fundadores: Wolfang \kohler e Kurt Koffka. Foi antecedido por Wundt, Franz Brentano, Carl Stumpf, Ernst Mach, entre outros. Stumpf se destacava entre os demais antecessores, pois foi mestre de Werheimer e Kofka, mas negava ter influenciado os alunos e os alunos, por sua vez negavam terem sofrido influência dele. Porém, foi atraído para a fenomenologia por Husserl e Brentano. Os antecessores da Gestalt postularam novos elementos, mas não foram psicólogos gestaltistas. Eles complicaram mais do que simplificaram, e por isso os gestaltistas negam qualquer relação direta com eles.
Portanto, a origem da psicologia da Gestalt pode ser atribuída à ocorrência do próprio processo de introvisão, por base de toda aprendizagem.
Edgar Rubin, que muito pesquisou sobre a Gestalt, mas que publicou investigações fenomenológicas desenvolveu a distinção figura-fundo, que é um dos conceitos da Gestalt e que destaca uma parte da configuração total do estímulo (a figura), enquanto outra parte recua e é mais amorfa (o fundo). A figura não é uma parte isolada do fundo, ela existe no fundo, o fundo revela a figura, e permite que ela apareça.
G.F Sount seduzido pela elucidação da Gestalt em relação a alguns problemas, levantou uma serie de questões, sobre a relação parte-todo. Ele enunciou a tese gestaltista que existem todos que influem no modo de existência das partes.
O movimento Gestaltista ganhou impulso e o apoio dos que estavam descontentes com o artificialismo e a pobreza dos resultados obtidos pela psicologia mais antiga. Assim ele ganhou não só a Alemanha, mas também os Estados Unidos.