ABORDAGENS NA EDUCAÇÃO
A escola tradicional utiliza-se de uma prática educacional que persiste no tempo, em suas diferentes formas, e que serve de referencial para todas as demais abordagens que surgem após ela. Na concepção tradicional, o adulto é considerado um ser “pronto”, e o aluno um adulto em miniatura que precisa ser atualizado. Portanto, o ensino, em todas as suas formas, é centrado na figura do professor. O professor é visto como um transmissor de conteúdos, a quem compete informar e conduzir seus alunos em direção a objetivos escolhidos pela escola e ou pela sociedade em que vive e não pelos sujeitos do processo. Nesta abordagem, os objetivos a serem alcançados estão pré-estabelecidos e, por isso, se caracteriza pela valorização do produto e pela ausência de ênfase no processo. As idéias transmitidas são organizadas e selecionadas lógica e previamente. No processo de ensino-aprendizagem, a ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos recebem ensinamentos e são instruídos pelo professor. Os conteúdos e as informações têm de ser adquiridas e os modelos imitados. A avaliação visa a exatidão da reprodução do que foi dito pelo professor em sala de aula, isto é, a valorização dos aspectos cognitivos da ênfase à memorização. As notas obtidas funcionam como medidores dos níveis de aquisição do patrimônio cultura.
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Os comportamentalistas ou behavioristas consideram a experiência ou a experimentação planejada como base do conhecimento. Logo, o conhecimento é uma descoberta, e é nova para o individuo que a faz. A idéia de que o homem não é livre é absolutamente necessária. Pois o homem é visto como uma conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente. O controle e o diretivismo do comportamento humano são considerados como inquestionáveis. O indivíduo é uma peça numa máquina planejada e controlada, realizando a função que se espera