Abordagens mecanicistas

1. Genericamente, em que diferem as abordagens contemporâneas da gestão das abordagens mecanicistas?
De uma forma muito resumida as abordagens contemporâneas da gestão reflectem-se nas organizações na medida em que estas tornaram-se estruturas adaptáveis á envolvente externa, eficientes na persecução dos seus objectivos, flexíveis e descentralizadas com uma avaliação permanente das competências, da envolvente, da capacidade inovadora, da velocidade de adaptação bem como à vontade em ambientes instáveis e incertos. Se o ambiente se consolida, a capacidade de adaptação destas organizações pode tornar-se dispendiosa e mesmo supérflua. Em contraponto, a abordagem mecanicista trata a organização como uma máquina “bem oleada”, coerente, de uma forma eficiente, complexa, centralizada, com funções divididas em tarefas elementares, facilmente reprodutíveis; comportamentos e processos normalizados; relações e canais de comunicação formais; normas e regulamentos extremamente influentes; controles hierárquicos; à vontade em ambientes estáveis e seguros. De uma forma muito resumida e objectiva, enumeramos alguns aspectos diferenciadores nas várias abordagens: -Delegar poder significa perder poder (Mecanicista) -A sua atenção é nos serviços (Mecanicista); a sua atenção é no cidadão (Contemporânea) -O melhor vencerá (Mecanicista); o grupo vencerá (Contemporânea) -Competição (Mecanicista); cooperação é a chave para o sucesso (Contemporânea)

2. Refira alguns dos problemas organizacionais modernos que resultam das abordagens mecanicistas da gestão.
Infelizmente, verifica-se nos dias de hoje que algumas das técnicas mecanicistas ainda se encontram bem presentes na estrutura organizacional de determinadas empresas, pelo que estão na base de alguns problemas, uma vez que coloca-se em segundo plano a componente humana em todo o processo, criando assim uma nova série de dificuldades. Apesar dos problemas que mais adiante iremos referir, não é demais mencionar que a abordagem