Abordagens gramaticais (formalistas e funcionalistas)
Os Estruturalistas consideram a linguagem como um sistema de relação, ou um conjunto de sistemas ligados uns aos outros e que esses elementos não têm nenhum valor independentemente das relações que o ligam. O Funcionalismo consiste na abordagem linguística que dá importância aos propósitos do emprego da linguagem. O Funcionalismo compreende a linguagem como um instrumento de interação social, usado pelos falantes com o objetivo de transmitir informações aos interlocutores em geral. A língua para o Funcionalismo é considerada algo dinâmico, sendo assim sujeita a variações e mudanças. Não só o caráter funcional da língua é importante, mas também sua dinamicidade. Dessa forma o Funcionalismo leva em consideração na análise toda produção do processo comunicativo, desde o propósito da fala, seus participantes ao contexto em que o discurso acontece. Entre os principais representantes do Funcionalismo clássico, devem-se citar os membros da Escola de Praga como (Buhler, Jakobson, e Martinet), a escola de Londres e Halliday. No âmbito das abordagens Funcionalistas vale colocar em evidencia os nomes Gívón, Heine, Bybee e Traugott. No Brasil destacam-se, entre outros os trabalhos de Ataliba Castilho,