Abordagens de Relações internacionais
de Relações Internacionais na visão de Jackson e Sorensen. Para isso, cada uma será abordada
em um parágrafo, começando pela visão clássica, passando pela behaviorista e terminando
com a visão política. Finalmente, a conclusão de que essas abordagens são de extrema
importância para o entendimento da política externa com o qual o Ministério das Relações
Exteriores faz as analises de estratégias do país.
A teoria clássica, diferente da behaviorista não tem uma metodologia cientifica; não
propõe hipóteses para serem testadas. Procura teorizar suas pesquisas por meio da filosofia,
do direito internacional e da história; baseada principalmente na observação de fatos e na
intuição. O estudo da história é importante para essa abordagem pois é um ponto de partida
e um elemento necessário para o estudo da política internacional. Tem como principal
defensor Hedley Bull que acreditava que o estudo das Relações Internacionais não é isolado
e sim, interdisciplinar. Os acadêmicos clássicos – diferente dos positivistas - são céticos
quanto ao conhecimento pois consideram o campo de estudo das RI imperfeito. Ou seja,
acreditam que deve haver imparcialidade e distanciamento acadêmico para conseguir atingir o
conhecimento.
A revolução behaviorista teve inicio nos anos 50 e obteve muitos adeptos dessa
metodologia. Esta abordagem fundamenta seus estudos nas ciências sociais e tem como
unidade de analise o indivíduo. Através de observações de atitudes e acontecimentos,
cria teorias comportamentais sobre o indivíduo e o Estado tentando fornecer explicações
empíricas. Um dos principais autores foi Morton Kaplan que desenvolveu uma teoria que
considerava o Estado como um sistema político. Posteriormente, definiu o sistema de
Estados como o sistema da “balança de poder” – no qual um Estado tem que escolher entre