Abordagem Utilitarista
O utilitarismo foi uma teoria proposta por David Hume, mas que ganhou formulações definitivas com Jeremy Bentham e John Stuart Mill, é o assunto em questão.
Ao fim do século XVIII e durante o século XIX aconteceu uma surpreendente serie de mudanças. O moderno estado nação estava emergindo como consequência da revolução francesa e da queda do império napoleônico; as revoluções de 1848 o continuo poder das novas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade na América.
Não é surpresa que no meio de todas essas mudanças as pessoas pudessem começar a pensar de uma forma diferente sobre a ética. As velhas formas de pensar estavam soltas no ar, abertas a desafios. Contra esse pano de fundo, o argumento de Bentham para uma nova concepção de moralidade teve uma influência poderosa. A moralidade, ele exortava, não é uma questão de agradar a deus, muito menos de fidelidade e regras abstratas. A moralidade é apenas a tentativa de criar a maior quantidade de felicidade possível nesse mundo.
Bentham defende que a um princípio moral fundamental “O princípio da Utilidade”. Segundo este, sempre que tivermos de escolher entre ações alternativas ou políticas Sociais, devemos escolher aquelas que possuem as melhores consequências para os envolvidos.
Bentham foi o líder de um grupo de filósofos radicais que tinham como objetivo a reforma das leis e das instituições da Inglaterra junto com os programas utilitários. Um de seus seguidores foi James Mill, o distinto filósofo escocês, historiador e economista. O seu filho John Stuart Mill, se tornaria o principal defensor da teoria da moral utilitarista da próxima geração, e, assim, o movimento benthamniano continuaria sem interrupções mesmo após a morte de seu fundador.
A defesa de John Stuart Mill foi, no mínimo, muito mais elegante e persuasiva que a do seu mestre. Em seu livro O utilitarismo Mill Apresenta a principal ideia dessa teoria da seguinte maneira: Primeiro antevemos uma situação que gostaríamos