Abordagem Maturacionista
INTRODUÇÃO:
O desenvolvimento humano é entendido como multidimensional, desde a metade do século XX, desde então cientistas vem propondo teorias com o objetivo de explicar esse processo, como é na infância que as transformações são notadas com mais evidência, cientistas adotaram o termo “desenvolvimento infantil” sob a luz de uma abordagem ecológica.
Nessa abordagem existe a necessidade didática para que o processo de desenvolvimento seja estudado em diferentes áreas, não deixando que a integralidade do ser humano seja esquecida. Exemplificando: o neupediatra pensará na maturação do sistema nervoso central, o psicólogo, nos aspectos cognitivos, na inteligência, na adaptação; já o psicanalista, as relações com os demais indivíduos e à constituição do psiquismo.
Os autores que tentaram descrever o fenêmeno do desenvolvimento humano, nem sempre consideraram a multidimensionalidade.
Os pioneiros da Abordagem Maturacionalista nas primeiras décadas do século XX, surge nos Estados Unidos, Arnold Gesell, psicólogo e professor da Universidade de Yale, propondo à comunidade científica, postulados sobre o desenvolvimento infantil, nascia então a Teoria Maturacionista. Seu foco era a maturação neurológica pelo processo de mielinização do sistema nervoso, pois, na époco as pesquisas indicavam uma estreita relação do desenvolvimento com a formação da bainha de mielina. A abordagem neuromatiracional teve então três expoentes que se destacaram por sua contribuição científica: Arnold Gesell, Myrtle McGraw e Mary Shirley.
Arnold Lucius Gesell (1880 – 1961). Foi o psicólogo desenvolvimentista que mais demonstrou interesse pelos aspectos maturacionais em desenvolvimento humano, especializou-se na área do desenvolvimento infantil.
Em seus primeiros trabalhos visou o estudo do atraso mental nas crianças, mas cedo percebeu que é necessária a compreensão do desenvolvimento normal para se compreender um desenvolvimento anormal.
Na metodologia