Abordagem do idoso em programas de saúde da família
Por: Rodrigo José Folhadella
Resumo do texto
“Abordagem do idoso em programas de saúde da família”
Rio de Janeiro
Junho - 2013
Abordagem do idoso em programas de saúde da família
No Brasil, em dezembro de 1999, o Sr. Ministro da Saúde, diante das reais necessidades apresentadas, resolveu aprovar a Política Nacional de Saúde do Idoso e determinar que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde promovam a elaboração ou readéquem seus planos.
Estudos populacionais realizados no país têm demonstrado que não menos de 85% dos idosos apresentam pelo menos uma doença crônica e creca de 10% apresentam cinco dessas enfermidades(CEI-RS, 1997; Ramos et al.,1993). A referida Política adota como objetivo que o idoso possa gozar de um envelhecimento saudável, que suas capacidades funcionais sejam preservadas, que seja feito um trabalho de prevenção e tratamento de doenças dentro da estimativa acima citada, afim de que o idoso se restabeleça e se reabilite, sendo capaz de manter suas atividades sociais de forma independente, respeitando seus limites naturais referentes à sua idade, buscando dessa forma uma vida digna no seio familiar.
Embora o Estado tenha sua fatia maior na responsabilidade a que se referem os aspectos de promoção, proteção, recuperação da saúde do idoso, não há uma transferência de responsabilidades nos propostos da lei, onde o modelo de cuidados domiciliares não visa apenas baratear e ainda traz consigo uma demanda de programas de orientação, com capacitação de profissionais, além de ter como um pilar principal o suporte informal e familiar. O elo família e a atenção básica de saúde devem estar relacionados às Unidades Básicas de Saúde, especialmente às que promovem estratégias de saúde da família. Podemos citar como o principal desafio do sistema a conversão dos ganhos legais para a prática da atenção e saúde da população.
Foi feita uma proposta de nova dinâmica desde que o MS