Abordagem do ceticismo
Surrealismo foi um movimento artístico e literário de origem francesa, caracterizado pela expressão do pensamento de maneira espontânea e automática, regrada apenas pelos impulsos do subconsciente, desprezando a lógica e renegando os padrões estabelecidos de ordem moral e social.
O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris em 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas relacionados com o dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor deste movimento. O Surrealismo foi criado por André Breton, Paul Éluard e Pierre Reverdy. Em 1924, após o estudo da pintura de Giorgio De Chirico, André Breton publica aquele que se tornaria o ato fundador e o programa estético do movimento, o "Manifesto do Surrealismo", através do qual defendeu um processo criativo assente no ‘’automatismo psíquico’’. A partir daí o poeta assumiu-se como o principal ideólogo do movimento, publicando um segundo manifesto em 1929. Artes Plásticas e Decorativas
Em simultâneo, formaram-se grupos de artistas surrealistas em vários países, como a Bélgica (René Magritte e Paul Delvaux), Portugal, Estados Unidos, Japão, etc. No nosso país a assimilação desta corrente foi mais tardia, manifestando-se na primeira metade da década de 40, em plena Segunda Guerra Mundial. Teve como principais representantes os pintores António Pedro, António Dacosta e Cândido da Costa Pinto. Apesar do carácter vanguardista e revolucionário e da aparente rutura com a história, os surrealistas apoiaram-se em trabalhos de artistas como