Abordagem clássica da administração
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ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ANTECEDENTES: O início da reflexão sobre a vida social organizada é algo difícil de se precisar. Entretanto, há razoável grau de consenso em se afirmar que o ponto de partida da reflexão sistematizada sobre as organizações industriais pode ser atribuído a Frederick Winston Taylor, já no final do século XIX e início do século XX. Outros nomes, como Gantt e Gilbreth, merecem quase igual relevância no contexto norte-americano. Não se tratava de cientistas sociais ou filósofos, mas sim de homens práticos, que viviam problemas concretos de organizações produtivas, problemas concentrados no aumento de produção e cuja solução dependia de um envolvimento dos tranalhadores nesse processo. Não devemos esquecer que estávamos em meio ao processo de transformação provocado pela segunda Revolução Industrial (1860): o aço substitui o ferro como matéria-prima básica; o petróleo e a energia elétrica substituem o vapor. A máquina automatizada entra em cena. Mas, em especial, o conhecimento começava a ser introduzido na vida industrial: novas técnicas de produção e de trabalho eram exigidas, pois havia um mercado crescente e demandante por produtos a serem consumidos. OS PRECURSORES: A ênfase de Taylor, Gilbreth, Ford e seguidores era absolutamente concentrada na tarefa, na racionalização, na redução dos tempos de execução. Quando se olha retrospectivamente, é fácil entender sua visão:eram engenheiros por formação, e seu local de trabalho e análise era o chão de fábrica. A mestra Beatriz Wahrlich chamava a essa concepção “engenheirística” da organização de “a visão de baixo para cima”, a tentativa de entender a organização a partir da tarefa.
Quase simultaneamente, na Europa, em especial na França e Inglaterra, um outro grupo também passou a se preocupar com o desempenho organizacional. Seu ponto de partida, porém, era outro; ou seja, o entendimento da organização a partir da cúpula. Evidentemente, sob essa ótica, o que de fato é