Abiogênese e Biogênese

Se pesquisarmos em um dicionário o conceito de vida, encontraremos algo como: Vida (latim vita) união da alma com o corpo. Ou, ainda, espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte do ser humano.

No presente artigo, vamos falar um pouco de um assunto que ainda intriga pesquisadores do mundo todo: A origem da vida. Hoje, aceita-se a ideia de que os seres vivos originam-se de outros seres vivos: é o que se chama de biogênese. No passado, entretanto, essas noções não eram aceitas e as tentativas de explicação não eram bem diferentes.

Houve época em que se acreditou na geração espontânea ou abiogênese. De acordo com a abiogênese, os seres vivos se formariam de material orgânico em decomposição, do lodo ou de qualquer outro material não vivo. Por muito tempo, manteve-se a controvérsia relativa à origem da vida, isto é, dos seres vivos: eles se formariam por geração espontânea (abiogênese) ou por biogênese? Seria a teoria da biogênese versus à teoria da abiogênese.

A teoria da geração espontânea surgiu de um erro de interpretação de fatos que até hoje se observam.

É um fato, por exemplo, que podem sair moscas da carne em decomposição. A interpretação precipitada desse fato levou os cientistas de um passado não muito distante a admitir que a carne podre se transformasse em moscas!

Os experimentos de Francesco Redi, em torno de 1660, foram as primeiras provas de que a teoria da abiogênese estava incorreta. Redi cortou um pedaço de carne crua em vários pedaços menores e os distribuiu em frascos, deixando alguns abertos e outros fechados com gaze.

Depois de alguns dias, o cientista constatou a presença de ovos, larvas e moscas na carne dos frascos abertos, más não nos frascos fechados. Nestes últimos, observou que havia ovos e larvas apenas sobre a gaze que o tampava. Começava, então, a queda da abiogênese e o caminho para a concepção da biogênese, isto é, de que a vida origina-se de vida preexistente.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -