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Anacarolina082005 mais sólidas, de objetos materiais, de atividades concretas, de instrumentos do

fazer, já que, em condições normais um menino ou uma menina não aceita

passar 5 horas em um lugar sem um “fazer”. ”Dizer” e “falar com” são

casuísticas do “fazer”, mas não são suficientes para eles, nem por um ano,

nem por três. Grande parte do tempo que terão passado aqui, será gasto

fazendo, não vendo fazer, não esperando que outros façam, e nem esperando

muito tempo a própria vez. Grande parte do que terão dito, será enquanto

faziam algo. Grande parte do que direi para eles, será enquanto fazem e

enquanto eu faço algo, com eles ou sozinho. E, então – por exemplo – preciso

lhes dizer que nesta sala, no momento, está reunida uma quantidade anormal

de “coisas” ricas e pobres: teoricamente instrumentos de trabalho do adulto-

professor, ao qual se confia um orçamento para escolhê-las e comprá-las.

Aqui, temos “coisas” herdadas da gestão anterior ou escolhidas/compradas por

mim ao longo dos anos, e mais ainda, doadas por colegas, por pais de quem

está aqui e de quem passou por aqui, escolhidas/compradas por mim com o

dinheiro de vocês, coisas pessoais minhas, coisas que os outros não

quiseram...

Essas coisas que estão na sala, eu poderia administrar de acordo

com regras diferentes.

Mesmo não levando em conta como vieram parar aqui, sob uma

ótica apenas atual, eu poderia (eu saberia, como qualquer outro colega) fazer

um inventário delas e escrever, ao lado de cada uma, para qual objetivo

didático é dedicada, por exemplo, para a coordenação motora, a motricidade

fina, o reconhecimento de seqüências, a “capacidade” de executar instruções

simples (!), a atitude para a brincadeira em grupo, a lateralidade, a expressão

“gráfico-pictórica-plástica” etc. (a propósito, é exatamente nesses termos, com

esse marketing reluzente e deprimente, que as empresas em cujos catálogos

nós, simplórios

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