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A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações, pois ela controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção dessa vitamina se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B são capazes de ativar a síntese desta substância no organismo. Alguns alimentos são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 85% da vitamina que o corpo apresenta. Ela também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de remédio, para prevenção e tratamento de uma série de doenças.
A principal função da vitamina D está vinculada à saúde dos ossos, já que ela é necessária para a absorção do cálcio pelos ossos e dentes. Pessoas com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos de cálcio proveniente de alimentos. A deficiência deste nutriente pode causar o raquitismo na infância e a osteoporose na vida adulta. Um exemplo da importância da combinação dessas duas substâncias é que sempre que se recomenda o uso de suplementação de cálcio, a vitamina D também é recomendada para atuar na absorção do mineral.
Além disso, ela influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, e no processo de diferenciação celular. A falta deste nutriente favorece 17 tipos de câncer e, na gravidez, aumenta o risco de abortos espontâneos e pode fazer com que o feto desenvolva o autismo. Ela ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2.
Todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem animal, pois os vegetais não são capazes de sintetizar essa vitamina. Até mesmo o alimento com as maiores quantidades dessa vitamina, que é o salmão, em uma porção de 100 gramas, conta com