Abade Suger

O pai da monarquia francesa exigia a honra de uma festa de anos (não sem um solicito aviso a futuros despenseiros para não se zangarem com as despesas adicionais em comida e bebida mas para se lembrarem que tinha sido ele, Suger que lhes tinha aumentado o orçamento para o seu departamento) colocava-se assim ao mesmo pé que ore Dagoberto, Carlos o Calvo e Luís o gordo, as únicas pessoas que tinham ate então recebido tal honra. Suger agradecia a deus por ter reservado a tarefa de reconstruir a igreja “para o tempo que viveu e trabalhou”. Suger tinha um enorme desejo de ser tornar perpétuo ou perdurável, daí o seu nome cobrir todo o seu espaço disponível nas paredes; numerosos retratos do abade eram dispostos, estrategicamente no eixo principal da basílica: dois na entrada principal (um no tímpano, o outro na parede), um terceiro aos pés da grande Cruz que dominava o arco de entrada do novo coro superior, e que podia ser visto de quase toda a igreja, e mais um ou dois nas janelas que adornavam a capela central do ambulatório.
Por cima dos portais ocidentais lemos uma inscrição, a letras douradas de Suger “possa não ser jamais obscurecida” observamos Suger, com uma enorme preocupação com o que pode ser esquecido. O francês torna a igreja engrandecida e enobrecida.
Podemos dize que existe uma enorme diferença entre a ansia da fama e a vaidade colossal, mas de um modo também humilde, Suger afirma que a sua personalidade balança entre estes dois mundos opostos onde o próprio caracteriza-se por engolir o mundo que o rodeava, até que tudo á sua volta fosse absorvida pelo seu próprio ego.
Para compreender este fenómeno psicológico entre estes dois mundos é necessário conhecer um pouco da vida do francês:1º Suger entrou no mosteiro não como um noviço que se devota à vida monástica por sua livre vontade, mas como um rapaz aceitante de 9 e 10 anos dedicado a S.Dinis. 2º O condiscípulo de jovens nobres e príncipes de sangue, tinha nascido, de pais muito podres e humildes.