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Por Américo Nunes
0 - NOTA PRÉVIA
1 - MARX SINDICALISTA
2 - UMA NOVA AGENDA SINDICAL – O QUE É?
3 - A CONCERTAÇÃO SOCIAL E A LUTA DE CLASSES
4 - A RELAÇÃO SINDICATOS PARTIDOS E A INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA SINDICAL
0 - NOTA PRÉVIA
Uma questão prévia. A minha intervenção, não é a de um estudioso de Marx, que não sou. É tão só a de um sindicalista, que se obrigou a ler ou reler e a reflectir sobre alguns textos de Marx para a fazer, e que ao longo da vida enquanto activista sindical procurou agir à luz dos seus ensinamentos e propostas, na luta social e politica em que esteve e está envolvido.
Por isso o que aqui vos trago é uma tentativa de em torno de casos concretos e actuais da luta dos trabalhadores e do movimento sindical português, e a partir de uma leitura directa, certamente simples ou mesmo simplista para alguns acentuar a enorme actualidade das ideias de Karl Marx.
No meu entendimento, a cada visita que façamos à sua obra, em cada parágrafo seu, encontramos sempre algo de luminoso que nos indica um caminho a seguir, quando não nos dá desde logo a resposta certa e pronta e ainda actual a questões económicas, ideológicas, políticas e sociais que se nos colocam nos dias de hoje.
1 - MARX SINDICALISTA
Filósofo, economista, historiador, sociólogo, escritor, jornalista e político, Marx também foi sindicalista. Creio que se pode afirmar que foi o fundador teórico mais
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destacada do sindicalismo de classe, tendo definido princípios e objectivos essenciais que se mantêm plenamente válidos para a acção e organização dos sindicatos e dos trabalhadores. A par da importância dos seus contributos nas várias ciências humanas, o grande filósofo envolveu-se activa e directamente na construção de organizações políticas e sindicais do seu tempo e na direcção das suas lutas. Foi também um homem de acção.
Demonstrou a correlação existente entre luta económica e luta política, apontou a importância e