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Associada às aulas de Educação Física, as atividades de lutas oportunizam o desenvolvimento de um caráter autoperceptivo dos alunos, pois, quando utilizadas como instrumento de aprendizagem, colocam dificuldades motoras e psicológicas, potencializando a formação de um ambiente reflexivo e autocrítico para solução e compreensão dos problemas.
Vimos que a Educação Física trabalha com as formas de representação e compreensão do mundo expressas pelo corpo, portanto, o professor deve proporcionar aos seus alunos, assim como dizem os Parâmetros Curriculares Nacionais, a ampliação do repertório gestual, de maneira a capacitar o corpo para o movimento, possibilitando sentido e organização às suas potencialidades.
Porém, não basta demonstrar uma série de movimentos e pedir para que os alunos reproduzam. É preciso que a luta tenha um significado na aprendizagem. E, para isso, o professor deve planejar antecipadamente o que irá fazer e definir seus objetivos com clareza, para que a aula com lutas não se torne enfadonha e desestimulante.
O desenvolvimento cognitivo, intelectual, ou simplesmente, a “aquisição de conhecimento”, em lutas trata-se mais que saber o que é um “soco”, ou o que é a “Luta Livre”. Mais que repetir dezenas de movimentos existentes nas lutas, o educando necessita apreender os conceitos gerais que estão contidos em cada um desses gestos.
Muitos conceitos aprendidos com os movimentos de lutas, serão aproveitados em outras atividades físicas ou modalidades esportivas. Por exemplo, o conhecimento básico de quedas, ensinado no Judô, muito útil será para a vida toda do indivíduo, que poderá reduzir ou evitar danos em acidentes que lhe ocorram. Os conceitos de luta podem ser traduzidos para situações diárias do aluno, onde manter o auto-controle e escolher a melhor alternativa segundo o problema identificado (conceitos de “defesa” e “contra-ataque”), pode ser o caminho para uma vida social em equilíbrio com colegas, professores e