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O documentário “O Prisioneiro da Grade de Ferro” retratou a vida dos detentos da casa de detenção de São Paulo, popularmente conhecida como Carandiru. Inicialmente em sua construção na década de 20 havia sido considerado um padrão de excelência nas Américas, em 1940 quando atingiu sua lotação máxima, só regrediu e enfrentou sucessivas crises e brigas, sua lotação máxima era 3250 presos, mas sempre abrigava muito mais que isto, alem de presos condenados, haviam vários presos aguardando julgamento. No artigo “De Montoro a Lembo : As políticas penitenciarias em São Paulo”, escrito pelo Doutor em Sociologia Fernando Salla, descrevem os eventos que produziram instabilidade no sistema penitenciário brasileiro, na transição de governos de Franco Montoro (1983 á 1987), Orestes Quércia (1987 á 1991), Luiz Antônio Fleury Filho (1991 á 1995), Mário Covas (1995 á 2001), Geraldo Alckmin (2001 á 2006) e Cláudio Lembo (2006 a 2007).
Em 1976 só em São Paulo a população de presos era de 17,192 presos, tanto em presídios, quanto em delegacias, já em 1986 passou para 24,091 presos, e nesse tempo nem uma penitenciaria criada, ou seja os presos já não tinham mais para onde ir e o sistema penitenciário passava por uma turbulência, a partir dai em 1986 iniciou a eclosão de rebeliões, e como reflexo disso intervenções violentas do poder publico e muitas mortes, ou seja falta de uma unidade policial especial e de preparação dos policiais, que então entravam metralhando todos. Neste período só a casa de detenção de São Paulo contava com 6,473 presos condenados e não condenados, tal instituição sempre teve um papel fundamental no sistema de segurança publica amenizando as tenções nas delegacias e cadeias publicas.
Franco Montoro assumi em 1983 e os estabelecimentos penitenciários eram os mesmos de 1979 (14 unidades), ele afirmou que nessa ocasião acontecia um déficit com super lotações, alem disso foi nesse período que ele implementou políticas