Aaaa
Pense rápido: em qual lanchonete você pede um hambúrguer duplo, acompanhado de uma porção de batatas fritas e um refrigerante extragrande, tudo embalado em caixinhas e copos de papelão vermelho com logotipo amarelo? Se preferir, pode ainda pegar sua refeição sem sair do carro. Se você pensou que esse lugar é o McDonald’s, procure por um M amarelo em algum lugar, mas, se em vez disso você encontrar a caricatura de um gênio gorducho e de chapéu vermelho, além de pratos árabes no cardápio, não se espante: você estará dentro de uma loja da rede HABIB’S. No melhor estilo McDonald’s, suas lojas também possuem salões de festas, playground, estacionamentos e totens gigantes com o gênio saindo da lâmpada mágica, o HABIB’S se transformou em um verdadeiro sucesso.
A história
Tudo começou em 1973 quando 16 dias depois de inaugurar uma padaria no bairro comercial do Brás, zona leste da cidade de São Paulo, o pai de Antônio Alberto Saraiva foi assassinado durante um assalto. Alberto, um português filho de libaneses, assumiu o negócio, ao mesmo tempo em que continuava a faculdade de medicina. Depois de formado, tomou gosto pelo comércio e foi dono de bar, pizzaria e churrascaria. Em 1988, Paulo Abud, um amigo cozinheiro, deu a dica: faltava uma rede de alimentação rápida baseada na cozinha árabe. Ele havia aprendido com a mãe a preparar pratos típicos e resolveu ingressar neste mercado, acreditando que esfihas, quibes e charutinhos podiam ocupar um espaço maior no gosto dos brasileiros. Para criar a primeira loja do HABIB’S (que significa “amigo” em árabe), empregou US$ 80 mil de suas economias. Sua primeira loja foi aberta no bairro de Alto Pinheiro, em São Paulo, na garagem de sua casa, localizada na Rua Cerro Corá, e inicialmente com apenas dez mesas, onde a clientela foi se formando devido aos preços competitivos, ambiente limpo e agradável, e ao tipo de “comida exótica” para a época. De modo a garantir a variedade do cardápio e não apostar somente em