aaaa
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA APLICADA AO MANEJO E
CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS 1
Sílvia Maria Pereira Soares 2
1
Texto apresentado ao programa de pós-graduação em “Ecologia aplicada ao manejo
e conservação dos recursos naturais” como parte das exigências para a conclusão da disciplina “Estágio em Docência”.
2
Mestranda do programa de pós-graduação em “Ecologia aplicada ao manejo e
conservação dos recursos naturais”.
INTRODUÇÃO
Ao longo dos séculos, a atividade antrópica vem causando a degradação dos ecossistemas. Por causa dessa degradação, estamos passando por vários problemas ambientais, entre eles o aquecimento global.
Diante dessa situação, a restauração de áreas degradadas se torna cada vez necessária para diminuir os efeitos negativos da destruição dos ambientes naturais (KAGEYAMA, GANDARA & OLIVEIRA, 2003).
Com
a
crescente
conscientização
das
pessoas
para
a
necessidade da conservação dos recursos naturais, a pesquisa científica e os projetos de restauração tem tido um grande avanço (MARTINS, 2007). Mas ainda é necessário mais pesquisa, não só no que tange a restauração, mas em todos os campos da ciência, para que se atinja um resultado satisfatório a nível global. POR QUE RESTAURAÇÃO E NÃO RECUPERAÇÃO?
A Lei n° 9.985 de 18/07/2000, que instituiu o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação, no artigo 2°, define a recuperação como a
“restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original”. Sendo assim, a recuperação pode ser entendida como um conjunto de ações necessárias para que a área volte a estar apta para algum uso produtivo em condições de equilíbrio ambiental (MARTINS, 2007).
Já a restauração é definida na referida lei como sendo a
“restituição de um ecossistema ou de uma população