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seu cotidiano esse tipo de empenho, por que o fazem e quanto têm conseguido cumpri-lo. Estenda então a questão para níveis além do pessoal: por exemplo, que promessas precisamos fazer com relação ao futuro do nosso planeta, diante da crise ecológica que vivenciamos. Cardoso Pires, que após um acidente vascular cerebral perdeu, por um período, a quase totalidade da memória: durante a doença, as palavras ditas não correspondiam às coisas, nem mesmo sabia quem era ele e não reconhecia as pessoas com quem vivia. Após ler a citação e discutir a respeito com os alunos, peça a eles que apliquem o exemplo à experiência própria, estabelecendo a relação entre palavra e memória, memória e sentimento.

7. Peça que os alunos identifiquem os mais diversos sentidos da palavra senha como um meio de comunicação de idéias. Por exemplo, sinais de trânsito (placas, semáforos), ícones de programas de computador, senhas dos cartões de banco, senhas entre namorados, gestos, bilhetes, palavras secretas, mapas, gráficos etc. Após a elaboração da lista, com a contribuição de todos, peça que discutam as dificuldades enfrentadas por pessoas que não estão habituadas a esses códigos (que até lhes parecem secretos): por exemplo, os analfabetos –– como Lucídio –– em um mundo letrado, os jovens “analfabetos digitais”, por não terem acesso aos recursos da internet em uma sociedade cada vez mais informatizada etc.

A palavra mágica

12. “Escrever, para mim, é um ato que preenche várias finalidades. Em primeiro lugar, é uma forma de organizar o mundo, de dar sentido às coisas, através daquela progressão lógica: princípio, meio, fim. Em segundo lugar, é um grande meio de comunicação com nossos semelhantes: a palavra escrita é um território que partilhamos em silêncio, em amável cumplicidade”. Essa frase é do próprio autor, Moacyr
Scliar, em uma entrevista. Após a leitura e a discussão do livro, pergunte aos alunos se o autor alcançou, com eles, os objetivos citados.

8. Peça que os alunos discutam o