93942932
917 palavras
4 páginas
HistóriaAlberto parte da Beira, sua terra natal, e chega à Évora em Setembro, preparado para desfrutar a calma e paz inerentes do Alentejo mas igualmente pronto para iniciar as suas aulas...
Desde cedo questiona a vida e a morte, deseja sempre conhecer sempre mais das coisas mas o facto de estar constantemente a questionar leva-o à uma problemática: “justificar a vida em face de inverosimilhança da morte”.
A família Moura, amigos de seu falecido pai Álvaro Soares, assim que toma conhecimento que Alberto encontra-se em Évora, trata de realizar um jantar para poderem manter o contacto. Alberto, pretendendo que o leitor se envolva, descreve-nos os Moura ao pormenor, a “ Madame , abundante senhora, loura por antiguidade, ousada e astuciosa”, “Ana, tinha cabelos longos e lisos, face magra de energia e ânsia, olhar vivo, no entanto duas pessoas destacam-se neste cena familiar aos olhos de Alberto: Cristina e Sofia.
Cristina era a filha mais nova dos Moura, tinha sete anos, era tímida com um aspecto angelical e marcou Alberto pela música que tocou (Chopin, nocturno nº20 ) ao jantar. A outra filha de moura era Sofia, que será muito importante para o desenrolar da acção... Sofia surge como uma aparição para Alberto, tem vestido um “vestido branco, colado como borracha e um corpo intenso e maleável”, através da descrição feita por Alberto depreendemos que, algum sentimento para além da amizade se inicia e que Sofia era uma jovem não tão recatada numa família tradicional como seria de esperar...
Anteriormente Moura informa Alberto que Sofia já havia reprovado à latim por duas vezes, impedindo-a de entrar em Direito, logo este assunto surgirá ao jantar, quando Sofia e Ana revelam terem conhecimento de obras de Alberto publicadas e este se oferece para dar aulas à Sofia, que logo aceita.
Sofia e Alberto iniciam um relacionamento amoroso que será prejudicial pois está envolvido com uma aluna, tal chega ao reitor do liceu em que lecciona e Alberto é avisado das possíveis