7 pecados

Desde o surgimento do cristianismo, as ações da sociedade já eram analisadas, classificadas como certas e erradas e anotadas, tanto para um registro quanto para um ensinamento posterior. Os pecados capitais surgiram dentro desta análise do comportamento humano e do que era aceito pela igreja. Foi no século VI que eles foram finalmente definidos e enumerados pelo papa Gregório Magno: Inveja, Gula, Soberba, Ira, Preguiça, Avareza e Luxúria. Se tornaram populares e atrelados oficialmente à doutrina da Igreja Católica apenas no século XIII com o teólogo São Tomás de Aquino em sua publicação da Suma Teológica. A palavra “capital”, do latim caput, significa líder, chefe ou cabeça. Portanto, os sete pecados capitais são chamados assim pois são considerados os lideres de todos, os mais importantes e que estão acima de todos os outros vícios. Inclusive no Inglês “Deadly Sins”, sendo “deadly” algo mortal, são pecados mortais que levam à perdição do adepto, à morte da alma.

“Ou seja, todo e qualquer mal de conduta é derivado dos sete pecados mortais, como também são chamados. (...) Quando uma pessoa mente, por exemplo, pode estar sendo movida pela inveja; o ato de cobiçar a mulher do próximo seria provocado pela luxúria; e assim por diante. No entanto, entre as infrações capitais, uma delas é considerada a raiz de todas as outras: a soberba. "No Gênesis, a serpente oferece o fruto da árvore proibida do conhecimento a Adão e Eva, e eles aceitam, querendo igualar-se a Deus. Esse foi o pecado original: a soberba", afirma o padre Roberto Paz. Nesse sentido, é como se, ao cometer qualquer infração, a pessoa anunciasse para si: "Deus está errado e eu estou certo".”