7 pecados capitais
Igreja, Platão e Santo Agostinho.
Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça, vaidade; os Sete Pecados capitais, foram definidos pela Igreja Católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno, trata-se de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo, mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. A gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano. Segundo a Igreja, o corpo foi-nos dado para servir e não para gozar; o prazer egoísta passa, e deixa gosto de morte; o sacrifício gera a vida. Não foi à toa que Cristo jejuou quarenta dias no deserto da Judéia. Como remédio contra a gula a Igreja propõe o jejum, não como um valor em si mesmo, mas como um instrumento para dominar a paixão. Já segundo Santo Agostinho, um corpo “pesado” debilita o espírito. Ele dizia que temia não a impureza da comida, mas a do apetite. Ele escreve uma página sábia sobre isto: “Vós me ensinastes a ingerir os alimentos como se tratasse de remédios”. Já Platão, dizia que as refeições deveriam ser sempre simples e realizadas coletivamente, de modo a diminuir os excessos motivados pela gula.
A avareza: É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades. Na concepção da Igreja, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse Deus. Santo Agostinho foi quem associou a Avareza ao acúmulo de bens. Para Platão avareza é quem ama a riqueza mais do que deve,colocando seu