7 desperdícios
A essência do Sistema Toyota de Produção está na constante busca pela erradicação total das perdas. Antes, o preço de um produto era imposto ao Mercado, sendo o seu valor determinado pela soma dos custos de fabricação com a margem de lucro pretendida. Com uma economia mais competitiva, o cliente é quem passou a ditar os preços dos produtos, cabendo às empresas a escolha entre venderem suas mercadorias por tal preço ou fecharem as suas portas.
Para a Toyota, a única forma de aumentar ou manter o lucro após essa mudança de abordagem é através da redução das perdas existente no sistema. Ou seja, eliminar toda e qualquer atividade que não agrega valor ao produto.
Desperdício de Superprodução: de todas as sete perdas listadas por (Ohno 1997), a perda por superprodução é considerada a mais danosa, uma vez que esconde os outros tipos de perdas e é a mais difícil de ser eliminada. A perda por superprodução por quantidade é a perda por produzir além daquilo que é necessário. Já a perda por superprodução por antecipação é a perda decorrente de uma produção realizada antes do momento necessário, fazendo com que as peças fiquem espalhadas pela fábrica aguardando a hora de serem processadas por etapas posteriores.
Desperdício de Tempo Disponível (Espera): é aquela perda gerada quando um lote está à espera da liberação de um recurso para ser processado. Ou então, quando as peças já trabalhadas de um lote esperam pelo processamento das restantes para que possam avançar para a etapa seguinte. Ou ainda, quando um operário que acabou o seu ciclo de produção, fica à espera do término da operação a montante ou a jusante.
Desperdício em Transporte: sendo o transporte dentro das instalações industriais uma atividade que não agrega valor, passa a ser interpretado como uma perda e deve ser reduzido ao mínimo possível ou até mesmo eliminado. As melhorias mais significativas, em termos de redução das perdas, são aquelas