6A Musicoterapia No Contexto Da Interven O Pm2012
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MusicoterapiaCTE 2012
Paula Lebre
As origens da musicoterapia perdem-se no tempo
Em todas as culturas antigas, egípcia, persa, grega, indiana, chinesa, japonesa ou qualquer outra, existem importantes referências sobre a conexão entre música e transformação do estado de espírito.
aplicação da música e dos sons na medicina
Egipto, papiro com, aproximadamente,
4500 anos de idade, revelava a aplicação de um sistema de sons e de músicas, instrumentais ou vocais, emocionais e espirituais incluía indicações para algumas doenças físicas. mitologia grega
rica em informações sobre técnicas terapêuticas de carácter musical.
Asclépio, filho de Apolo e deus da medicina, tratava os seus doentes fazendo-os ouvir cânticos considerados mágicos Grécia antiga
Fundamentos científicos da musicoterapia Platão
“a música o remédio da alma, harmonia e ritmo da vida”
Aristoteles teoria do ethos
influência de certos sons, ritmos e melodias sobre o psiquismo e o somatismo do ser humano. esse poder que se atribuía ao som, ou à música, denominava-se ethos e dividia-se em quatro tipos baseados nas quatro formas de temperamento humano Cada melodia composta para criar um estado de animo
Etho frígio - excita, gera coragem e
mesmo furor;
Etho eólio - gera sentimentos profundos de amor;
Etho lídio - produz sentimentos de contrição, de arrependimento, de compaixão e de tristeza;
Etho dírico - gera estados mais profundos, de recolhimento e de concentração.
Teoria modal - gregos
Melodia
Harmonia
Ritmo
Efeitos fisiológicos, psicológicos
Nentz, 1897 - sons agradáveis diminuem a frequência cardíaca sons desagradáveis aumentam a FC.
Pinel século 19, revoluciona o tratamento das doenças mentais e a música começa a ser utilizada como tratamento.
Estados Unidos
I e II GM
Escuta música em contexto hospitalar para fortalecer a moral e a auto-estima dos combatentes. definição de música aponta quatro propriedades principais :
- fenómeno sonoro: com