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2145 palavras 9 páginas
IESC
Instituto de Educação Superior e Pesquisa do Ceará

Serviço Social

O homem Cordial

Madalena Maia

junho de 2013

O HOMEM CORDIAL

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. a ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. No seio familiar existe mais carinho e afeto, embora tudo isso seja bom, é preciso se desprender, sair desse aconchego e proteção que a família dar, para encarar o que a vida dar por desafio.
Nas velhas corporações o mestre e seus aprendizes e jornaleiros formavam como uma só família, cujos membros se sujeitavam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos. No primeiro, as relações de empregador e empregado eram pessoais e diretas, não havia autoridades intermediárias. Na última, entre o trabalhador manual e o derradeiro proprietário — o acionista — existe toda uma hierarquia de funcionários e autoridades representados pelo superintendente da usina, o diretorgeral, o presidente da corporação, a junta executiva do conselho de diretoria e o próprio conselho de diretoria. Como é fácil que a responsabilidade por acidentes do trabalho, salários inadequados ou condições anti-higiênicas, se perca de um extremo ao outro dessa série. Hoje, esse relacionamento de patrão e empregados, tem desaparecido devido a divisão de hierarquias, tarefas e responsabilidades. Quanto maior a empresa menor o relacionamento do patrão com seus empregados.
A crise que acompanhou a transição do trabalho industrial aqui assinalada pode

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