6 Sigmas
Atualmente, a Motorola é uma das marcas de telecomunicações (em inglês) mais respeitadas do mundo, mas em 1986, a empresa teve que enfrentar alguns desafios sérios. Ela lutava para competir com as fábricas estrangeiras e o vice-presidente de vendas admitiu que a qualidade de seus produtos estava bem ruim. Então, o presidente Bob Galvin estabeleceu uma meta ambiciosa: atingir o décuplo de melhoria da qualidade dos produtos e atingir a satisfação do cliente em cinco anos. Mas como? O plano focava competitividade global, gerenciamento participativo e, o mais importante, melhoria severa da qualidade.
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A Motorola revolucionou a melhoria da qualidade e de processos de negócios com o seu programa Six Sigma
O engenheiro de qualidade da Motorola, Bill Smith, chamou o processo de melhoria de qualidade de Six Sigma. Era um nome atraente e os resultados eram ainda mais extraordinários. Em 1988, a Motorola ganhou o Malcolm Baldridge National Quality Award baseado nos resultados que obteve em apenas dois anos. Agora, mais de duas décadas depois, milhares de empresas usam o Six Sigma para otimizar os processos e aumentar a os lucros.
De fato, uma indústria inteira cresceu ao redor do Six Sigma: a Motorola oferece treinamento extensivo na Motorola University, um exército de experts chamado Faixas Pretas viaja pelo mundo ajudando as organizações a instalarem e utilizarem o Six Sigma, e centenas de livros sobre o Six Sigma já foram publicados.
Alguém pode pensar que, dado o tempo e os recursos dedicados a ele, o Six Sigma seria complicado demais para um leigo entender, mas isso não é verdade. Na essência, o Six Sigma é um conceito relativamente simples de compreender. É o que iremos demonstrar nesse artigo respondendo algumas questões básicas.
Implementação do Six Sigma
Em grandes empresas com suprimento global e operações de fabricação, implementar o Six Sigma não é fácil. Isso acontece