6 Chapéus
A técnica dos seis chapéus foi proposta originalmente por Edward de Bono, um médico inglês que dedicou e dedica sua vida a estudar os processos de pensamento. Ela está completamente descrita no livro “Seis chapéus” de E. Bono, Editora Vértice, São Paulo, no qual este trabalho se baseou.
Este processo de organizar o pensamento busca diminuir a complexidade e permitir ao pensador lidar com uma coisa de cada vez. Como em um mapa que vai sendo construído, em que é feita uma impressão para cada cor, pra o final ter-se o mapa completo.
O processo pode ser usado individualmente, mediante uma troca auto consciente de chapéus (e conseqüentemente de pontos de vista). Pode também ser usado coletivamente desde que todos os participantes de uma reunião conheçam o método.
Se algum participante não o conhece, pode-se esclarecê-lo em poucos minutos antes do início do trabalho.
É obvio que não existem chapéus físicos de cada cor. Trata-se apenas de uma figura de raciocínio que pode facilmente ser invocada ao longo do trabalho e facilmente entendido por todos. O que se recomenda é que no início (até todos se acostumarem com as cores e seus significados) se coloque no centro da reunião a cartela em anexo, e que simplesmente cada uma das cores.
Este método tem sido usado há quase um ano, em processo experimental, na DISUD, com resultados mais que satisfatórios.
O processo do pensamento
As pessoas não se importam em passar por tolas desde que saibam que estão apenas representando um papel. Até vão orgulhar-se de fazer bem este papel, procurando desempenhar o melhor bobo possível: isto torna-se uma medida de realização e superioridade.
Sem a proteção de um papel formal, o ego corre risco. Representar alguém permite ao ego ir além de sua imagem. Assumir o papel de um pensador, no sentido amplo do termo é um passo valioso para o objetivo tornar-se um. Assim, de Bono sugere a existência de um “chapéu pensante”. Apenas para exemplificar, ele sugere a