6 AULA FARMACOLOGIA HOMEOP TICA
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FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICAAção Primária e Reação Secundária
O modelo homeopático apresenta aspectos filosóficos (quando considera a força vital responsável pela manutenção da saúde) e científicos (quando recomenda a experimentação e a análise criteriosas nas pesquisas patogenética e clínica. Apoiado em experimentos científicos, Hahnemann constatou que drogas administradas a indivíduos sadios provocavam duas fases distintas e sucessivas de sintomas, as quais denominou de efeitos primário e secundário.
“Toda força que atua sobre a vida, todo medicamento afeta, em maior ou menor escala, a força vital, causando certa alteração no estado de saúde do homem por um período de tempo maior ou menor. A isto se chama ação primária. A esta ação, nossa força vital se esforça para opor sua própria energia. Tal ação oposta faz parte de nossa força de conservação, constituindo uma atividade automática dela, chamada ação secundária ou reação”. (HAHNEMANN, § 63, 1996)”. A partir da absorção da droga, o efeito primário é imediatamente sentido, representando a propriedade da substância em alterar o meio interno; é a conseqüência direta (química) da droga no organismo, capaz de causar os chamados sintomas primários (patogenéticos). Na tentativa de restabelecer o equilíbrio perdido, o organismo lança mão do efeito secundário que é a conseqüência da reação homeostática do organismo, capaz de proporcionas os chamados sintomas secundários (reacionais), opostos aos sintomas primários, com a finalidade de neutralizá-los.
Farmacologia dos Contrários Hipócrates ( século V a.C.) assumiu duas linhas específicas de tratamento: a lei dos contrários e a lei dos semelhantes. Para ele era conveniente “sempre tratar, pelos contrários ou pelos semelhantes, qualquer que fosse o mal e de onde ele viesse”. Hahnemann fez referência à quatro maneiras de medicar:
1. O método alopático, do grego allo, diferente; e páthos, sofrimento, tende a desenvolver no homem sadio sintomas diferentes em