58628041 haa v bauhaus
893 palavras
4 páginas
RESENHA – A Bauhaus: a evolução de uma idéia, 1919-32.A Bauhaus foi o resultado de uma tentativa contínua de reformular a formação nas artes aplicadas na Alemanha por volta da virada do século, seus princípios de proclamação, em 1919, tinham sido antecipados no programa arquitetônico de Bruno Taut para o Arbeist für Kunst, publicado em fins de 1918. Taut argumentava que uma nova unidade cultural só poderia ser obtida através de uma nova arte da construção, na qual cada disciplina isolada daria sua contribuição para a forma final. “A essa altura não existirão fronteiras entre os ofícios, a escultura e a pintura; tudo será uma coisa só, a Arquitetura.” A palavra Bauhaus, proposta por Gropius evocava intencionalmente a Bauhütte medieval. Como dito por Oskar Schlemmer: “Originalmente, a Bauhaus foi fundada com a finalidade de erigir a catedral do socialismo, e os ateliês foram dispostos à maneira dos alojamentos dos construtores das catedrais. Com o tempo, a idéia da catedral passou para o segundo plano, e, com ela, certas idéias definidas de uma natureza artística.” Nos primeiros três anos de sua existência, a Bauhaus foi dominada pela presença crismática do pintor e professor suíço Johannes Itten, cujos objetivos em seu curso obrigatório para alunos do primeiro ano eram libertar a critividade individual e permitir que cada aluno pudesse trabalhar com base em sua habilidade específica. A posição ntiautoritária e até mesmo mística de Itten foi substancialmente reforçada por sua permanência no centro masdeísta de Herrliberg. Na metade daquele ano, ele oltou para converter seus alunos e colegas aos rigores desta versão moderna de uma religião persa arcaica. A crescente divergência entre Gropius e Itten foi exacerbada pelo surgmento, em Weimar, de duas personalidades igualmente poderosas: o holandês Theo van Doesburg, artista ligado ao De Stijl e o pintor rsso Wassily Kandinsky, que veio juntar-se à Bauhaus, por instigação de Itten, no verão de 1922. Argumentos