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The imaginary and the communication hypostasis
Ana Taís Martins Portanova Barros1
Resumo Este artigo busca revisar as definições e indefinições da noção de imaginário e simbólico e relacionar seus limites e seu alcance dentro da pesquisa em Comunicação. Equacionam-se as dificuldades de abordagem pela Comunicação da noção de trajeto do sentido que, herdada da Escola de Grenoble, embasa a Teoria do Imaginário. Verifica-se que a Comunicação não dá conta de estudar a catalisação de imaginários e o fabrico de imagens simbólicas presentes nos fenômenos comunicacionais, não só pela inadequação de um processo descrito em termos de emissor – mensagem – receptor, mas sobretudo pela suposta autoevidência do imaginário e do simbólico como manifestos na linguagem, desembocando numa redução do imaginário aos seus sintomas sociais.
Palavras-chave: Comunicação; Imaginário; Escola de Grenoble
Resumen El objetivo de este artículo es repasar las diferencias e indefiniciones de la noción de imaginario y simbólico y relacionar sus límites y su alcance dentro de la investigación en Comunicación. Se pone en ecuación las dificultades de abordaje por la Comunicación de la noción de trayecto del sentido que, heredada de la Escuela de Grenoble, fundamenta la Teoría del Imaginario. Se observa que la Comunicación no es suficiente para estudiar la catálisis de imaginarios y la producción de imágines simbólicas presentes en los fenómenos de comunicación, no sólo por la inadecuación de un proceso descripto en términos de emisor – mensaje – receptor, sino, principalmente, por la supuesta autoevidencia de lo imaginario y de lo simbólico como manifiestos en el lenguaje, resultando en una reducción de lo imaginario a sus síntomas sociales.
Palabras-clave: Comunicación; Imaginario; Escuela de Grenoble
Pós-doutora em Filosofia da Imagem pela Université Jean Moulin/Lyon 3. Doutora em Ciências da Comunicação. Professora do Programa de Pós-Graduação em